coragem

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Edição 2096 - Publicado em 20/Agosto/2011 - Página B7

Estamos vivendo uma nova era na Divisão Feminina. Comemoramos 60 anos de existência e, juntas, renovamos a disposição em relação à pratica da fé, criando uma grande correnteza de ­pessoas valorosas por meio da propagação da Lei Mística.

Esse esforço está de acordo com o espírito de “abandonar o transitório e revelar o verdadeiro aspecto”, que é a própria essência da prática budista. O presidente Ikeda afirma que, na nossa realidade diária, abandonar o transitório é lutar para vencer a fraqueza e a covardia que tentam se instalar em nosso coração, e revelar o verdadeiro aspecto é manifestar a coragem e a sabedoria do Buda.

Na histórica Perseguição de Tatsunokuti, o Buda Nitiren Daishonin demonstrou a todos o princípio de “abandonar o transitório e revelar o verdadeiro aspecto” com seu próprio exemplo. Nós também podemos comprová-lo dedicando nossa vida ao Kossen-rufu, enfrentando e vencendo todas as dificuldades com determinação e fazendo do espírito destemido de Daishonin o nosso próprio espírito.

Quando assim fazemos, despertamos naturalmente em nossa vida a missão de propagar o Nam-myoho-rengue-kyo para os que estão bem diante de nós. Na Nova Revolução Humana, capítulo Torre do Tesouro, consta: “Uma vez que despertamos para a missão do Kossen-rufu, os estados de vida de Bodhisattva e Buda surgem em nosso ser. Os budas nunca são derrotados por problemas. Eles transformam todos os sofrimentos em alegria, expandem seu estado de vida e realizam a revolução humana. É por meio desse processo que mudam o seu carma” (Brasil Seikyo, edição no 2.093, 23 de julho de 2011, p. A13).

Queridas amigas, visando 2030, vamos desafiar a nós mesmas a cada dia em busca da revolução humana e da transformação do carma rompendo nossos próprios limites, manifestando o “verdadeiro eu” e revelando o “verdadeiro aspecto”, tendo sempre como base a primeira diretriz de atuação da Divisão Feminina — Tudo começa com a oração. 
Inspirando-nos nas palavras do presidente Ikeda, as quais ele afirma: “Todo o universo está tocando um som maravilhoso. O próprio universo é uma sinfonia da vida, um coral cantando por todos os seres e fenômenos uma serenata, um noturno, uma balada, uma opera, uma suite. O universo toca todos os ‘sons maravilhosos’. A base disso tudo é a Lei Mística. É o Nam-myoho-rengue-kyo.

Portanto, o Gongyo é essencialmente uma ‘canção de despertar’ que faz o sol surgir em nosso coração, e também um noturno, uma ‘Sonata ao Luar’, que ilumina nosso coração com a luz da lua durante a noite. Recitar o Sutra é como declamar um poema. E recitar Daimoku é como cantar uma obra musical. Nossa prática diária é a atividade mais cultural de todas” (Terceira Civilização, edição no 516, agosto de 2011, p. 41).
Vamos, momento a momento, com base na fé, prática e estudo, revelar a nossa verdadeira identidade e encorajar cada pessoa a conquistar felicidade e vitória.